A edição desta sexta-feira (6) do “Diário Oficial da União” trouxe com ela a publicação do reajuste da transferência de renda direta aos cidadãos beneficiários do programa Bolsa Família, contrastando a essa situação, os municípios brasileiros estão com várias parcelas atrasadas dos recursos federais destinadas à gestão do programa. Em Recreio os valores atrasados passam de R$ 300 mil, segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
O Site Pólis esteve com o assessor Beto Xavier e de acordo com ele “o único recurso que está em dia é o Piso Mineiro, que é proveniente do Governo de Minas, já os demais – IGD-PBF, IGD-SUAS, Piso Básico Fixo e o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos “SCFV” – que são recursos federais, estão todos obsoletos, juntos eles somam R$ 348.892 mil. Sem estes recursos que mantém toda gestão própria do programa Bolsa Família e do Cadastro Único, a Prefeitura Municipal está tendo que arcar com as despesas”, completou.
Veja como está a situação:
Piso Mineiro – R$ 2.200/mês (em dia);
Piso Básico Fixo – R$ 102 mil (17 parcelas atrasadas);
IGD-PBF – R$ 18.155 (5 parcelas atrasadas);
IGD-SUAS – R$ 12.777 (17 parcelas atrasadas);
SCFV – R$ 216 mil (8 parcelas atrasadas).
Conforme informações do site do Ministério do Desenvolvimento Social, Recreio tem 1.127 famílias beneficiárias do Bolsa Família.
Reajuste do Bolsa Família:
Passa a ser considerada família em situação pobreza quando a renda per capita for igual ou inferior a R$ 164; e passa a ser considerada família em extrema pobreza quando a renda per capita for inferior a R$ 82.
O valor do pagamento passará de R$ 35 para R$ 38 quando a família beneficiária do programa que recebe até R$ 190 mensais per capita tiver gestantes, nutrizes (mulheres que amamentam), crianças de 0 a 12 anos, e adolescentes até 15 anos
O valor do pagamento passa de R$ 42 para R$ 45 quando a família beneficiária do programa que recebe até R$ 90 mensais per capita tiver adolescentes de 16 a 17 anos matriculados em estabelecimentos de ensino.