Na noite de ontem (14) em atitude pioneira no Município o prefeito, Oninho, convocou a população para debater ao lado das autoridades policiais e de entes políticos a atual situação de “insegurança” que está afligindo a cidade, porém, pouco mais de 50 pessoas participaram da audiência pública.
O debate aconteceu entorno de perguntas do público presente e respostas das autoridades à mesa principal, entre elas o comandante da 6ª Cia da Polícia Militar Independente, tenente coronel Ranieri, que apresentou algumas estatísticas sobre a criminalidade em Recreio e informou que é necessário haver mais participação popular, “precisamos que denunciem os criminosos, se o destacamento de Recreio não atender, liguem para o batalhão pelo telefone (32) 3441-2046”, disse o comandante. A PM atende na cidade pelo celular (32) 9.9970-2399.
Em uma das perguntas dos presentes, o empresário Júnior Rangel, questionou o prefeito, o motivo pelo qual durante o seu mandato não houve a parceria entre a Prefeitura e a Polícia Militar para aderir ao Programa Educacional de Resistências às Drogas “PROERD”, desenvolvido no governo anterior por um militar instrutor com as crianças do ensino fundamental. Em resposta, Oninho, disse que nenhum representante da corporação apresentou este programa ao Município durante estes quatro anos. Em resposta a indagação o Tenente Coronel Ranieri assegurou que no segundo semestre o PROERD será desenvolvido em Recreio.
Com muitas explicações, principalmente, no que diz respeito à legislação brasileira que trata menores de 18 anos como incapazes de assumir seus próprios atos e com pouca participação popular a audiência prolongou-se até por volta das 22h. A maioria dos presentes deixou o Centro Cultural Aristides Dorigo sem muitas soluções, em curto, médio e longo prazo, neste momento de “insegurança” na cidade que há pouco tempo era referência de tranquilidade e segurança.
Participaram da audiência o prefeito, Oninho; presidente da Câmara, vereador Fabrísio Brito de Barros; delegada de Polícia, Drª. Meire Moreira Cardadeiro; comandante do destacamento da Polícia Militar de Recreio, sargento Edmilson Coimbra; chefe da seção de estatísticas da Polícia Militar; tenente Getúlio Carlos Rabelo; comandante da 6ª Cia da Polícia Militar, tenente coronel Ranieri Márcio da Cruz; assessor do prefeito, Alessandre Tavares; investigador da Polícia Civil, Jander Barbosa; conselheiro tutelar, Renato; e o procurador jurídico do Município, Dr. Alexandre Moraes.
Agora ? Depois de 3 nos de abandono total a cidade e sua segurança?
Vossa Senhoria abandonou todos que o ajudaram a gestar por 4 anos a cidade vivendo somente para seus pares. Ninguém mais é trouxa para cair nos tapinhas nos ombros. pelo que dizem , sem comprar(pelo menos notoriamente) ninguém ainda, foi abandonado até por BRUTUS.
Recreio precisa de gente de “pulso firme”
Me desculpem as autoridades de Recreio,mas é um absurdo vc precisar dos serviços policiais e ter que realizar uma chamada para um telefone fixo (ou seja(TARIFADO)para cidade vizinha (aproximadamente 60 km)Leopoldina para atender uma urgência…Fala sério…
A população não tem culpa por carga horária excedida de policiais.
Isso é problema do Estado que os contrata e não de quem precisa de segurança.
Só em RECREIO pra passar por esse absurdo.
Realmente diante do aumento desenfreado dos índices de violência na cidade, inclusive envolvendo menores, foi pequena a presença da população num evento de extrema importância. Infelizmente em pleno século XX, as pessoas ainda se sentem acuadas e com medo de participar de uma simples conversa envolvendo os interesses de uma população como um todo. Lamentável.