Prefeitura de Viçosa anuncia que vai atrasar pagamento de salários dos professores

A Prefeitura de Viçosa, cidade de 78.286 hab. (IBGE 2018), a 140 km de Recreio, anunciou na última sexta-feira (4) que vai atrasar neste mês de janeiro o pagamento dos servidores da Secretaria Municipal de Educação. A previsão do Executivo é de que os salários sejam pagos entre os dias 14 e 18.

De acordo com a Administração, a alteração da data foi necessária por conta dos atrasos do Governo de Minas Gerais no repasse dos recursos relativos ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica “FUNDEB”, que na cidade passa dos R$ 7 milhões.

O Estado informou que que está realizando “análises amplas, minuciosas e criteriosas sobre a realidade financeira, fiscal e administrativa” e que, tão logo este processo seja concluído, vai trabalhar com prioridade para colocar em dia as inúmeras pendências deixadas pela administração anterior. (Veja a nota na íntegra no fim da matéria).

Segundo a Prefeitura, para realizar o pagamento dos servidores da Educação, o município vai utilizar recursos provenientes do Fundo de Participação dos Municípios “FPM” e do pagamento da primeira parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores “IPVA”.

O Executivo confirmou ainda que o pagamento dos demais funcionários está previsto para ocorrer normalmente no 5º dia útil do mês, ou seja, na próxima terça-feira (8). A Prefeitura completou informando que os atrasos de repasses para todas as áreas já ultrapassam R$ 23 milhões.

Nota do Governo MG

“O Governo de Minas Gerais reafirma os compromissos assumidos junto à população mineira, de assegurar máxima transparência na divulgação de toda e qualquer informação relativa à verdadeira situação do Estado.

Todos os trabalhos desempenhados desde o primeiro dia desta gestão visam, prioritariamente, colocar em dia as inúmeras pendências deixadas pela administração anterior.

Por determinação do governador Romeu Zema, os órgãos estaduais vêm realizando análises amplas, minuciosas e criteriosas sobre a realidade financeira, fiscal e administrativa do Estado”.

Com informações: G1 Zona da Mata.

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