Os comerciantes da Rua João Perilo, no centro de Recreio, foram surpreendidos hoje (10) com a interrupção no fornecimento de energia elétrica de 9h às 13h, sem nenhum aviso por parte concessionária Energisa. O Supermercado Amigão, a Padaria Recreio e o Açougue Ronaldo Carnes e Frios foram os principais prejudicados.

Segundo informações da empresária Marta Pina, do Supermercado Amigão, “a empresa fornecedora de energia elétrica em Recreio, Energisa, precisou interromper o fornecimento em várias ruas do centro da cidade por conta de afastamento de rede na Rua Dr. Célio da Silveira Luz, porém, no comunicado publicado durante a semana na programação da Rádio Mundial FM 104,9 as ruas que sofreriam a interrupção eram a Francisco Reiff, Isidoro Neves, Dr. Célio da Silveira Luz, Antônio Franco Sobrinho, Antônio Rodrigues; as vilas, Dona Emília James e Luiz Canuto James; e as ladeiras, Arlindo Peres e Guimarães. Em nenhum momento houve o comunicado na Rádio ou mesmo por escrito aos comerciantes da Rua João Perilo que a via ficaria sem energia elétrica”, completou.

Por volta de 9h toda a Rua João Perilo ficou sem eletricidade e para tentar sanar o problema os representantes comerciais entraram em contato com a Energisa, via telefone, mas, a empresa disse que o trecho realmente ficaria sem luz e que não poderia haver mudança no cronograma de execução dos serviços.

Diante do ocorrido os empresários (as) do Supermercado Amigão, da Padaria Recreio e do Açougue Ronaldo Carnes Frios, principais prejudicados com o desligamento da eletricidade, registraram um boletim de ocorrência (REDS 2016-012563710-001) na Polícia Militar.

No Supermercado Amigão, segundo Marta Pina, “houve prejuízos que vão da perda de clientes, por conta do atraso nos serviços do caixa, até ao retardamento na execução dos trabalhos internos como transferência de pedidos, reposição de estoque e outros. No Açougue Ronaldo Carnes e Frios o comércio deixou de vender várias mercadorias. Na Padaria Recreio o proprietário perdeu fornada de pão e massas prontas. Em todos eles durante essas 4 horas ninguém conseguiu vender os produtos que tivessem que ser fatiados ou pesados, além do risco de estragar mercadorias por falta do resfriamento adequado”, concluiu.

Por volta de 13h a energia retornou e os comércios puderam trabalhar normalmente.